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Exemplos de

Ta na cara

17 resultados encontrados


1. Porra

or exemplo: "Êêêêê rapaz esqueci a porra...". Pode ser
mbém usado como adjetivo comparativo. Ou seja: "Fulano é f
ano é feio como a porra!!!". Pode ainda ser usado como subs
ntivo próprio e abstrato para dar idéia de lugar. Ou seja:
de distância como: "Porra! É longe como a porra!" E pode
mbém ser usado simplesmente como uma interjeição de espan
uma interjeição de espanto. "Poooooooorra!"". O mais impor
nte para você saber sobre porra é que pode ser uma interje
ra é que pode ser uma interjeição, um adjetivo ou um subs
ntivo, apesar de ser considerado palavrão pela maioria das
ei meu dedo! Adjetivo - "Fulano é feio como a porra!!" Subs
ntivo - Cuidado com a porra aí. Geralmente pode ser substit
- Cuidado com a porra aí. Geralmente pode ser substituído
mbém por merda, droga, caralho, entre outros. A expressão
a (ex: porra do caralho!) Em determinados casos ela perde to
lmente seu sentido como palavrão, tornando-se uma expressã
"Porra cumpádi! Nunca mais te vi! Saudade da porra que eu
va de tu!" Percebe-se neste último exemplo, o uso de 'porra
'porra' como advérbio de intensidade. Uma possível respos
poderia ser dada usando o 'porra' como exprimindo grandeza
primindo grandeza de mesma intensidade: "Porra cumpádi! Eu
va sumido pá porra mermo,tá ligado porra!(note a mistura d
deria ver uma bela mulher, com aquele "panderão" e se espan
r, e comentar com algum companheiro ao lado... "Ó paí ó!
a bela mulher, com aquele "panderão" e se espantar, e comen
r com algum companheiro ao lado... "Ó paí ó! Que porra é
u , teu cu é meu." Assim como porra pode querer indicar mui
coisa, pode querer indicar pouca coisa, ou total ausência,
indicar muita coisa, pode querer indicar pouca coisa, ou to
l ausência, como no exemplo, o uso do termo por um estudant
o entendendo essa porra aí não..." ---- Onde mais uma vez
l expressão aparece com outro significado, desta vez como p
is uma vez tal expressão aparece com outro significado, des
vez como pronome relativo. "Professor, que porra é essa qu
mida da porra" Aluninho Mau pensa assim... "Que Porra gruden
é essa?" Típico Pernambuquense do Norte falando sobre a t
a é essa?" Típico Pernambuquense do Norte falando sobre a
pioca mal feita que a senhora sua mãe fez. "Cadê a Porra P
pico Pernambuquense do Norte falando sobre a tapioca mal fei
que a senhora sua mãe fez. "Cadê a Porra Porra"! Quando v
var porrada Porra" Você fala isso para aquele Porra de mule
da sua classe Quando você quer mandar o professor para a p
da sua classe Quando você quer mandar o professor para a pu
que pariu "Professor, mete isso na porra do presidente, vá
iu "Professor, mete isso na porra do presidente, vá para pu
que te pariu, sim senhor porra,vai se foder porra" Você us
a atividade da escola no quadro: "-Que porra é essa?" São
ntas vezes.. colocações em frases..pois PORRA! é de mais!
tividade da escola no quadro: "-Que porra é essa?" São tan
s vezes.. colocações em frases..pois PORRA! é de mais! eu
as: "-Cara, fez aquele trabalho de história?" "-Fiz." "-Eu
mbém fiz, espera que eu te mostro...Porra! Eu esqueci de tr
mostro...Porra! Eu esqueci de trazer.. que Porra!" Podendo
mbém ser usadas como conjunção coordenativa conclusiva: "
de um nerd da porra!" Porém é difícil considera-los corre
mente, pois são muito semelhantes. Geralmente acompanhada p
cê fez o trabalho? --Esqueci! --Xii, porra, fudeu! 'Porra'
mbém pode ser usado para indicar lugares. Como por exemplo,
a atrasado.. "-Porra onde você foi?" E em seguida, a respos
com uso do termo para indicar algo muito longe.. "-Rapaz, e
"-Rapaz, eu fui lá na casa da porra agora..." Réplica, des
vez com a mulher brava, e usando porra como ameaça "que po
descaramento que eu lhe pico a porra!" Quando você se irri
com um cara chato: "Vai pra porra!" Os paulistas, utilizam
ocê se irrita com um cara chato: "Vai pra porra!" Os paulis
s, utilizam um termo derivado, o "Orra", geralmente seguido
o, o "Orra", geralmente seguido pelo pronome 'Meu'... "Resul
ndo: "Orra, meu!". "Orra mano, que zica" No Rio de Janeiro o
"PORRA" ja virou virgula!! Ja se tornou um palavrão desgas
do... Hoje em dia no Rio se usa o PORRA em tudo: Para agrada
Tu é foda!! Vai pra porra! Para chamar atenção: -Porra!!
fazendo o que ai viado? Para expressar felicidade: -Porra q
Geralmente pode ser substituído também por merda, droga,
lho, entre outros. A expressão é comumente usada para desi
á, seu porra!) ou uma frustração cotidiana (ex: porra do
lho!) Em determinados casos ela perde totalmente seu sentido
rão da porra." Utilizando na negação: "Que porra niuma."
Nervoso bem criativo: "Porra!!! Não sei mexe nessa porra,
zes substituindo conjunções coordenativas adversativas: "-
, fez aquele trabalho de história?" "-Fiz." "-Eu também fi
r usadas como conjunção coordenativa conclusiva: "-Aquele
chora pra caralho, porra,aquela porra é emo!" Conjunção
onjunção coordenativa conclusiva: "-Aquele cara chora pra
lho, porra,aquela porra é emo!" Conjunção coordenativa ex
rra é emo!" Conjunção coordenativa explicativa: "-Aquele
dá o cu, porra é viado!" "-Aquele cara lê Wikipideia por
licativa: "-Aquele cara dá o cu, porra é viado!" "-Aquele
lê Wikipideia porra ele é um porra de um nerd da porra!"
o ameaça "que porra você foi fazer lá? Fique com seus des
mento que eu lhe pico a porra!" Quando você se irrita com u
nto que eu lhe pico a porra!" Quando você se irrita com um
chato: "Vai pra porra!" Os paulistas, utilizam um termo der
no Rio se usa o PORRA em tudo: Para agradar alguém: -Porra
!! Tu é foda!! Vai pra porra! Para chamar atenção: -Porra

2. Ilha

Que a tudo seduz por aqui Estrela brilhante reluz Nesse ins
nte sem fim Um cheiro de amor Espalhado no ar a me entorpece
e você Um raio que inunda de brilho Uma noite perdida Um es
do de coisas tão puras Que move uma vida Um verde profundo
e você Um raio que inunda de brilho Uma noite perdida Um es
do de coisas tão puras Que move uma vida Um verde profundo
ILHA DESCONHECIDA. José Saramago Um homem foi bater à por
do rei e disse-lhe, Dá-me um barco. A casa do rei tinha mu
do rei e disse-lhe, Dá-me um barco. A casa do rei tinha mui
s mais portas, mas aquela era a das petições. Como o rei p
se-lhe, Dá-me um barco. A casa do rei tinha muitas mais por
s, mas aquela era a das petições. Como o rei passava todo
la era a das petições. Como o rei passava todo o tempo sen
do à porta dos obséquios (entenda-se, os obséquios que lh
s petições. Como o rei passava todo o tempo sentado à por
dos obséquios (entenda-se, os obséquios que lhe faziam a
faziam a ele), de cada vez que ouvia alguém a chamar à por
das petições fingia-se desentendido, e só quando o resso
a qual, não tendo ninguém em quem mandar, entreabria a por
das petições e perguntava pela frincha, Que é que tu que
m em quem mandar, entreabria a porta das petições e pergun
va pela frincha, Que é que tu queres. O suplicante dizia ao
ao que vinha, isto é, pedia o que tinha a pedir, depois ins
lava-se a um canto da porta, à espera de que o requerimento
a o que tinha a pedir, depois instalava-se a um canto da por
, à espera de que o requerimento fizesse, de um em um, o ca
ho ao contrário, até chegar ao rei. Ocupado como sempre es
va com os obséquios, o rei demorava a resposta, e já não
omo sempre estava com os obséquios, o rei demorava a respos
, e já não era pequeno sinal de atenção ao bem-estar e f
esposta, e já não era pequeno sinal de atenção ao bem-es
r e felicidade do seu povo quando resolvia pedir um parecer
cidade do seu povo quando resolvia pedir um parecer fundamen
do por escrito ao primeiro-secretário, o qual, escusado se
. Quando a mulher da limpeza lhe perguntou pela nesga da por
, Que é que tu queres, o homem, em lugar de pedir, como era
alar ao rei, Já sabes que o rei não pode vir, está na por
dos obséquios, respondeu a mulher, Pois então vai lá diz
quero, rematou o homem, e deitou-se ao comprido no limiar,
pando-se com a manta por causa do frio. Entrar e sair, só p
mem, e deitou-se ao comprido no limiar, tapando-se com a man
por causa do frio. Entrar e sair, só por cima dele. Ora, i
s em consideração que, de acordo com a pragmática das por
s, ali só se podia atender um suplicante de cada vez, donde
só se podia atender um suplicante de cada vez, donde resul
va que, enquanto houvesse alguém à espera de resposta, nen
resultava que, enquanto houvesse alguém à espera de respos
, nenhuma outra pessoa se poderia aproximar a fim de expor a
as suas necessidades ou as suas ambições. À primeira vis
, quem ficava a ganhar com este artigo do regulamento era o
receber, contemplar e guardar os obséquios. À segunda vis
, porém, o rei perdia, e muito, porque os protestos públic
o rei perdia, e muito, porque os protestos públicos, ao no
r-se que a resposta estava a tardar mais do que o justo, faz
ito, porque os protestos públicos, ao notar-se que a respos
estava a tardar mais do que o justo, faziam aumentar gravem
porque os protestos públicos, ao notar-se que a resposta es
va a tardar mais do que o justo, faziam aumentar gravemente
os protestos públicos, ao notar-se que a resposta estava a
rdar mais do que o justo, faziam aumentar gravemente o desco
a resposta estava a tardar mais do que o justo, faziam aumen
r gravemente o descontentamento social, o que, por seu turno
mais do que o justo, faziam aumentar gravemente o desconten
mento social, o que, por seu turno, ia ter imediatas e negat
descontentamento social, o que, por seu turno, ia ter imedia
s e negativas consequências no afluxo de obséquios. No cas
tivas consequências no afluxo de obséquios. No caso que es
mos narrando, o resultado da ponderação entre os benefíci
afluxo de obséquios. No caso que estamos narrando, o resul
do da ponderação entre os benefícios e os prejuízos foi
r ido o rei, ao cabo de três dias, e em real pessoa, à por
das petições, para saber o que queria o intrometido que s
equerimento pelas competentes vias burocráticas. Abre a por
, disse o rei à mulher da limpeza, e ela perguntou, Toda, o
rguntou, Toda, ou só um bocadinho. O rei duvidou por um ins
nte, na verdade não gostava muito de se expor aos ares da r
ocadinho. O rei duvidou por um instante, na verdade não gos
va muito de se expor aos ares da rua, mas depois reflexionou
exionou que pareceria mal, além de ser indigno da sua majes
de, falar com um súdito através de uma nesga, como se tive
través de uma nesga, como se tivesse medo dele, mormente es
ndo a assistir ao colóquio a mulher da limpeza, que logo ir
ou. O homem que queria um barco levantou-se do degrau da por
quando começou a ouvir correr os ferrolhos, enrolou a mant
a quando começou a ouvir correr os ferrolhos, enrolou a man
e pôs-se à espera. Estes sinais de que finalmente alguém
es sinais de que finalmente alguém vinha atender, e que por
nto a praça não tardaria a ficar desocupada, fizeram aprox
almente alguém vinha atender, e que portanto a praça não
rdaria a ficar desocupada, fizeram aproximar-se da porta uns
ão tardaria a ficar desocupada, fizeram aproximar-se da por
uns quantos aspirantes à liberalidade do trono que por ali
  liberalidade do trono que por ali andavam, prontos a assal
r o lugar mal ele vagasse. O inopinado aparecimento do rei (
mal ele vagasse. O inopinado aparecimento do rei (nunca uma
l coisa havia sucedido desde que ele andava de coroa na cabe
u uma surpresa desmedida, não só aos ditos candidatos mas
mbém à vizinhança que, atraída pelo repentino alvoroço,
homem que tinha vindo pedir um barco. Calculara ele, e acer
ra na previsão, que o rei, mesmo que demorasse três dias,
a curiosidade que não pudera reprimir e o desagrado de ver
nta gente junta, o rei, com o pior dos modos, perguntou trê
uriosidade que não pudera reprimir e o desagrado de ver tan
gente junta, o rei, com o pior dos modos, perguntou três p
ue não pudera reprimir e o desagrado de ver tanta gente jun
, o rei, com o pior dos modos, perguntou três perguntas seg
e junta, o rei, com o pior dos modos, perguntou três pergun
s seguidas, Que é que queres, Por que foi que não disseste
nada que fazer, mas o homem só respondeu à primeira pergun
, Dá-me um barco, disse. O assombro deixou o rei a tal pont
pergunta, Dá-me um barco, disse. O assombro deixou o rei a
l ponto desconcertado, que a mulher da limpeza se apressou a
barco, disse. O assombro deixou o rei a tal ponto desconcer
do, que a mulher da limpeza se apressou a chegar-lhe uma cad
uma cadeira de palhinha, a mesma em que ela própria se sen
va quando precisava de trabalhar de linha e agulha, pois, al
trabalhar de linha e agulha, pois, além da limpeza, tinha
mbém à sua responsabilidade alguns, trabalhos menores de c
ura no palácio como passajar as peúgas dos pajens. Mal sen
do, porque a cadeira de palhinha era muito mais baixa que o
deira de palhinha era muito mais baixa que o trono, o rei es
va a procurar a melhor maneira de acomodar as pernas, ora en
o homem que queria um barco esperava com paciência a pergun
que se seguiria, E tu para que queres um barco, pode-se sab
ue o rei de facto perguntou quando finalmente se deu por ins
lado, com sofrível comodidade, na cadeira da mulher da limp
ela existe, Simplesmente porque é impossível que não exis
uma ilha desconhecida, E vieste aqui para me pedires um bar
para mim, A ti, rei, só te interessam as ilhas conhecidas,
mbém me interessam as desconhecidas quando deixam de o ser,
bém me interessam as desconhecidas quando deixam de o ser,
lvez esta não se deixe conhecer, Então não te dou o barco
nteressam as desconhecidas quando deixam de o ser, Talvez es
não se deixe conhecer, Então não te dou o barco, Darás.
conhecer, Então não te dou o barco, Darás. Ao ouvirem es
palavra, pronunciada com tranquila firmeza, os aspirantes Ã
vra, pronunciada com tranquila firmeza, os aspirantes à por
das petições, em quem, minuto após minuto, desde o princ
tervir a favor do homem que queria o barco, começando a gri
r, Dá-lhe o barco, dá-lhe o barco. O rei abriu a boca para
ulher da limpeza que chamasse a guarda do palácio a vir res
belecer imediatamente a ordem pública e impor a disciplina,
que chamasse a guarda do palácio a vir restabelecer imedia
mente a ordem pública e impor a disciplina, mas, nesse mome
as, nesse momento, as vizinhas que assistiam das janelas jun
ram-se ao coro com entusiasmo, gritando como os outros, Dá-
ssistiam das janelas juntaram-se ao coro com entusiasmo, gri
ndo como os outros, Dá-lhe o barco, dá-lhe o barco. Perant
barco, dá-lhe o barco. Perante uma tão iniludível manifes
ção da vontade popular e preocupado com o que, neste meio
o barco. Perante uma tão iniludível manifestação da von
de popular e preocupado com o que, neste meio tempo, já hav
pado com o que, neste meio tempo, já haveria perdido na por
dos obséquios, o rei levantou a mão direita a impor silê
perdido na porta dos obséquios, o rei levantou a mão direi
a impor silêncio e disse, Vou dar-te um barco, mas a tripu
em que viera pedir um barco, aliás o movimento dos lábios
nto teria podido ser Obrigado, meu senhor, como Eu cá me ar
ado, meu senhor, como Eu cá me arranjarei, mas o que distin
mente se ouviu foi o dito seguinte do rei, Vais à doca, per
te se ouviu foi o dito seguinte do rei, Vais à doca, pergun
s lá pelo capitão do porto, dizes-lhe que te mandei eu, e
rtão. O homem que ia receber um barco leu o cartão de visi
, onde dizia Rei por baixo do nome do rei, e eram estas as p
e visita, onde dizia Rei por baixo do nome do rei, e eram es
s as palavras que ele havia escrito sobre o ombro da mulher
a escrito sobre o ombro da mulher da limpeza, Entrega ao por
dor um barco, não precisa ser grande, mas que navegue bem e
em mal. Quando o homem levantou a cabeça, supõe-se que des
vez é que iria agradecer a dádiva, já o rei se tinha ret
ria agradecer a dádiva, já o rei se tinha retirado, só es
va a mulher da limpeza a olhar para ele com cara de caso. O
r para ele com cara de caso. O homem desceu do degrau da por
, sinal de que os outros candidatos podiam enfim avançar, n
o sítio em primeiro lugar, mas com tão má sorte que a por
já estava fechada outra vez. A aldraba de bronze tornou a
em primeiro lugar, mas com tão má sorte que a porta já es
va fechada outra vez. A aldraba de bronze tornou a chamar a
er da limpeza, mas a mulher da limpeza não está, deu a vol
e saiu com o balde e a vassoura por outra porta, a das deci
¡, deu a volta e saiu com o balde e a vassoura por outra por
, a das decisões, que é raro ser usada, mas quando o é, Ã
porquê da cara de caso com que a mulher da limpeza havia es
do a olhar, foi esse o preciso momento em que ela resolveu i
atrás do homem quando ele se dirigisse ao porto a tomar con
do barco. Pensou ela que já bastava de uma vida a limpar e
isse ao porto a tomar conta do barco. Pensou ela que já bas
va de uma vida a limpar e a lavar palácios, que tinha chega
ocação verdadeira, no mar, ao menos, a água nunca lhe fal
ria. O homem nem sonha que, não tendo ainda sequer começad
mem nem sonha que, não tendo ainda sequer começado a recru
r os tripulantes, já leva atrás de si a futura encarregada
si a futura encarregada das baldeações e outros asseios,
mbém é deste modo que o destino costuma comportar-se conno
asseios, também é deste modo que o destino costuma compor
r-se connosco, já está mesmo atrás de nós, já estendeu
a deitou-se a adivinhar qual seria, de quantos barcos ali es
vam, o que iria ser o seu, grande já se sabia que não, o c
a ser o seu, grande já se sabia que não, o cartão de visi
do rei era muito claro neste ponto, por conseguinte ficavam
stisse mal às forças do vento e aos rigores do mar, o rei
mbém havia sido categórico neste ponto, Que navegue bem e
górico neste ponto, Que navegue bem e seja seguro, foram es
s as suas formais palavras, assim implicitamente excluindo o
seguro, foram estas as suas formais palavras, assim implici
mente excluindo os botes, as faluas e os escaleres, os quais
e é onde se encontram as ilhas desconhecidas. Um pouco afas
da dali, escondida por trás de uns bidões, a mulher da lim
o meu gosto, aquele, pensou, porém a sua opinião não con
va, nem sequer havia sido ainda contratada, vamos ouvir ante
ua opinião não contava, nem sequer havia sido ainda contra
da, vamos ouvir antes o que dirá o capitão do porto. O cap
leu o cartão, mirou o homem de alto a baixo, e fez a pergun
que o rei se tinha esquecido de fazer, Sabes navegar, tens
e o rei se tinha esquecido de fazer, Sabes navegar, tens car
de navegação, ao que o homem respondeu, Aprenderei no mar
£o, dá-me antes um barco que eu respeite e que possa respei
r-me a mim, Essa linguagem é de marinheiro, mas tu não és
chegares, Sim, às vezes naufraga-se pelo caminho, mas, se
l me viesse a acontecer, deverias escrever nos anais do port
mbarcação que te convém, Qual é ela, É um barco com mui
experiência, ainda do tempo em que toda a gente andava à
m que a mulher da limpeza percebeu para onde o capitão apon
va, saiu a correr de detrás dos bidões e gritou, É o meu
‰ o meu barco, é o meu barco, há que perdoar-lhe a insóli
reivindicação de propriedade, a todos os títulos abusiva
os títulos abusiva, o barco era aquele de que ela tinha gos
do, simplesmente. Parece uma caravela, disse o homem, Mais o
incípio era uma caravela, depois passou por arranjos e adap
ções que a modificaram um bocado, Mas continua a ser uma c
mpeza, Qual limpeza, A do palácio do rei, A que abria a por
das petições, Não havia outra, E por que não estás tu
que não estás tu no palácio do rei a limpar e a abrir por
s, Porque as portas que eu realmente queria já foram aberta
no palácio do rei a limpar e a abrir portas, Porque as por
s que eu realmente queria já foram abertas e porque de hoje
tas, Porque as portas que eu realmente queria já foram aber
s e porque de hoje em diante só limparei barcos, Então est
migo procurar a ilha desconhecida, Saí do palácio pela por
das decisões, Sendo assim, vai para a caravela, vê como e
deve precisar de uma boa lavagem, e tem cuidado com as gaivo
s, que não são de fiar, Não queres vir comigo conhecer o
seste que era teu, Desculpa, foi só porque gostei dele, Gos
r é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a p
a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gos
r. O capitão do porto interrompeu a conversa, Tenho de entr
haves ao dono do barco, a um ou a outro, resolvam-se, a mim
nto se me dá, Os barcos têm chave, perguntou o homem, Para
iário de bordo, Ela que se encarregue de tudo, eu vou recru
r a tripulação, disse o homem, e afastou-se. A mulher da l
aí, a vassoura do palácio e a prevenção contra as gaivo
s, ainda não tinha acabado de atravessar a prancha que liga
a prancha que ligava a amurada ao cais e já as malvadas es
vam a precipitar-se sobre ela aos guinchos, furiosas, de goe
ligava a amurada ao cais e já as malvadas estavam a precipi
r-se sobre ela aos guinchos, furiosas, de goela aberta, como
recipitar-se sobre ela aos guinchos, furiosas, de goela aber
, como se ali mesmo a quisessem devorar. Não sabiam com que
i só quando entrou no barco que compreendeu a ira das gaivo
s, havia ninhos por toda a parte, muitos deles abandonados,
© ver. Depois arregaçou as mangas e pôs-se a lavar a cober
. Quando acabou a dura tarefa, foi abrir o paiol das velas e
as mangas e pôs-se a lavar a coberta. Quando acabou a dura
refa, foi abrir o paiol das velas e procedeu a um exame minu
brir o paiol das velas e procedeu a um exame minucioso do es
do das costuras, depois de tanto tempo sem irem ao mar e sem
edeu a um exame minucioso do estado das costuras, depois de
nto tempo sem irem ao mar e sem terem de suportar os esticõ
, depois de tanto tempo sem irem ao mar e sem terem de supor
r os esticões saudáveis do vento. As velas são os múscul
audáveis do vento. As velas são os músculos do barco, bas
ver como incham quando se esforçam, mas, e isso mesmo suce
ervos das velas, pensou a mulher da limpeza, contente por es
r a aprender tão depressa a arte de marinharia. Achou esgar
zer, ainda ontem. Quanto aos outros paióis, viu logo que es
vam vazios. Que o da pólvora estivesse desmunido, salvo uns
nhos negros no fundo, que primeiro mais lhe pareceram cagani
s de rato, não lhe importou nada, de facto não está escri
§osamente uma empresa de guerra. Já a ralou, e muito, a fal
absoluta de munições de boca no paiol respectivo, não po
uma empresa de guerra. Já a ralou, e muito, a falta absolu
de munições de boca no paiol respectivo, não por si pró
es de boca no paiol respectivo, não por si própria, que es
va mais do que acostumada ao mau passadio do palácio, mas p
ácio, mas por causa do homem a quem deram este barco, não
rda que o sol se ponha, e ele a aparecer-me aí a clamar que
se a mulher da limpeza. Não valia a pena ter-se preocupado
nto. O sol havia acabado de sumir-se no oceano quando o home
, Mas deixaste-os apalavrados, ao menos, tornou ela a pergun
r, Disseram-me que já não há ilhas desconhecidas, e que,
, se não a conheço, Mas tens a certeza de que ela existe,
nta como a de ser tenebroso o mar, Neste momento, visto daqu
e não a conheço, Mas tens a certeza de que ela existe, Tan
como a de ser tenebroso o mar, Neste momento, visto daqui,
o, de tenebroso não lhe encontro nada, É uma ilusão tua,
mbém as ilhas às vezes parece que flutuam sobre as águas,
re as águas, e não é verdade, Que pensas fazer, se te fal
a tripulação, Ainda não sei, Podíamos ficar a viver aqu
és, O filósofo do rei, quando não tinha que fazer, ia sen
r-se ao pé de mim, a ver-me passajar as peúgas dos pajens,
duvidaria de que o mar é mesmo tenebroso, pelo menos a cer
s horas. Disse o homem, Deixemos as filosofias para o filós
eiro, tens de ver o teu barco, só o conheces por fora, Que
l o encontraste, Há algumas bainhas das velas que estão a
isar de reforço, Desceste ao porão, encontraste água aber
, No fundo vê-se alguma, de mistura com o lastro, mas isso
ão do porto que aprenderias a navegar no mar, Ainda não es
mos no mar, Mas já estamos na água, Sempre tive a idéia d
rias a navegar no mar, Ainda não estamos no mar, Mas já es
mos na água, Sempre tive a idéia de que para a navegação
, o céu. Em menos de um quarto de hora tinham acabado a vol
pelo barco, uma caravela, mesmo transformada, não dá para
mesmo transformada, não dá para grandes passeios. É boni
, disse o homem, mas se eu não conseguir arranjar tripulant
o à primeira contrariedade, A primeira contrariedade foi es
r à espera do rei três dias, e não desisti, Se não encon
o seriam capazes de governar um barco destes, eu teria de es
r sempre ao leme, e tu, nem vale a pena estar a explicar-te,
, eu teria de estar sempre ao leme, e tu, nem vale a pena es
r a explicar-te, é uma loucura, Depois veremos, agora vamos
omer. Subiram para o castelo de popa, o homem ainda a protes
r contra o que chamara loucura, e, ali, a mulher da limpeza
uro, de cabra, azeitonas, uma garrafa de vinho. A lua já es
va meio palmo sobre o mar, as sombras da verga e do mastro g
bre o mar, as sombras da verga e do mastro grande vieram dei
r-se-lhes aos pés. É realmente bonita a nossa caravela, di
tro grande vieram deitar-se-lhes aos pés. É realmente boni
a nossa caravela, disse a mulher, e emendou logo, A tua, a
muito tempo, Navegues ou não navegues com ela, é tua, deu-
o rei, Pedi-lha para ir procurar uma ilha desconhecida, Mas
rei, Pedi-lha para ir procurar uma ilha desconhecida, Mas es
s coisas não se fazem do pé para a mão, levam o seu tempo
cer o barco das mil coisas necessárias a uma viagem como es
, que não se sabe aonde nos levará, Evidentemente, e depoi
Evidentemente, e depois teremos de esperar que seja a boa es
ção, e sair com a boa maré, e vir gente ao cais a desejar
a rir-te de mim, Nunca me riria de quem me fez sair pela por
das decisões, Desculpa-me, E não tornarei a passar por el
luar iluminava em cheio a cara da mulher da limpeza, É boni
, realmente é bonita, pensou o homem, que desta vez não es
io a cara da mulher da limpeza, É bonita, realmente é boni
, pensou o homem, que desta vez não estava a referir-se à
eza, É bonita, realmente é bonita, pensou o homem, que des
vez não estava a referir-se à caravela. A mulher, essa, n
, realmente é bonita, pensou o homem, que desta vez não es
va a referir-se à caravela. A mulher, essa, não pensou nad
aqueles três dias, quando entreabria de vez em quando a por
para ver se aquele ainda continuava lá fora, à espera. NÃ
à espera. Não sobrou migalha de pão ou de queijo, nem go
de vinho, os caroços das azeitonas foram atirados para a Ã
, Quando for a nossa vez faremos menos barulho. Apesar de es
rem no interior da doca, a água ondulou um pouco à passage
alaram-se outra vez, a lua subiu e continuou a subir, em cer
altura a mulher disse, Há beliches lá em baixo, o homem d
lá em baixo, o homem disse, Sim, e foi então que se levan
ram, que desceram à coberta, aí a mulher disse, Até amanh
, Sim, e foi então que se levantaram, que desceram à cober
, aí a mulher disse, Até amanhã, eu vou para este lado, e
manhã, não disseram bombordo nem estibordo, decerto por es
rem ainda a praticar na arte. A mulher voltou atrás, Tinha-
er voltou atrás, Tinha-me esquecido, tirou do bolso do aven
l dois cotos de vela, Encontrei-os quando andava a limpar, o
m todo o cuidado aos velhos pavios, a luz pegou, cresceu len
mente como faz o luar, banhou a cara da mulher da limpeza, n
a limpeza, nem seria preciso dizer o que ele pensou, É boni
, mas o que ela pensou, sim, Vê-se bem que só tem olhos pa
ue lhe saiu, daqui a pouco, quando lá estiver em baixo, dei
do no seu beliche, vir-lhe-ão à ideia outras frases, mais
am as de um homem quando está a sós com uma mulher. Pergun
va-se se já dormiria, se teria tardado a entrar no sono, de
ós com uma mulher. Perguntava-se se já dormiria, se teria
rdado a entrar no sono, depois imaginou que andava à procur
à procura dela e não a encontrava em nenhum sítio, que es
vam perdidos os dois num barco enorme, o sonho é um prestid
perdidos os dois num barco enorme, o sonho é um prestidigi
dor hábil, muda as proporções das coisas e as suas distâ
e as suas distâncias, separa ás pessoas, e elas estão jun
s, reúne-as, e quase não se vêem uma à outra, a mulher d
ção descansava à sombra. Não percebia como podiam ali es
r os marinheiros que no porto e na cidade se tinham recusado
nte arrependeram-se da grosseira ironia com que o haviam tra
do. Via animais espalhados pela coberta, patos, coelhos, gal
com que o haviam tratado. Via animais espalhados pela cober
, patos, coelhos, galinhas, o habitual da criação domésti
ali estivessem, imaginemos que a ilha desconhecida é, como
ntas vezes o foi no passado, uma ilha deserta, o melhor serÃ
estivessem, imaginemos que a ilha desconhecida é, como tan
s vezes o foi no passado, uma ilha deserta, o melhor será j
ecida é, como tantas vezes o foi no passado, uma ilha deser
, o melhor será jogar pelo seguro, todos sabemos que abrir
elhor será jogar pelo seguro, todos sabemos que abrir a por
da coelheira e agarrar um coelho pelas orelhas sempre foi m
o trabalho pesado, e como foi que vieram eles, como podem es
r numa caravela onde a tripulação humana mal cabe, de súb
uma guinada, a vela maior bateu e ondulou, por trás dela es
va o que antes não se vira, um grupo de mulheres que mesmo
ntes não se vira, um grupo de mulheres que mesmo sem as con
r se adivinha serem tantas quantos os marinheiros, ocupam-se
grupo de mulheres que mesmo sem as contar se adivinha serem
ntas quantos os marinheiros, ocupam-se nas suas coisas de mu
po de mulheres que mesmo sem as contar se adivinha serem tan
s quantos os marinheiros, ocupam-se nas suas coisas de mulhe
leme buscou com os olhos a mulher da limpeza e não a viu,
lvez esteja no beliche de estibordo, a descansar da lavagem
eja no beliche de estibordo, a descansar da lavagem da cober
, pensou, mas foi um pensar fingido, porque ele bem sabe, em
sou, mas foi um pensar fingido, porque ele bem sabe, embora
mbém não saiba como o sabe, que ela à última hora não q
se e começou a chover, e, tendo chovido, principiaram a bro
r inúmeras plantas das fileiras de sacos de terra alinhadas
over, e, tendo chovido, principiaram a brotar inúmeras plan
s das fileiras de sacos de terra alinhadas ao longo da amura
, não estão ali porque se suspeite que não haja terra bas
nte na ilha desconhecida, mas porque assim se ganhará tempo
tempo, no dia em que lá chegarmos só teremos que transplan
r as árvores de fruto, semear os grãos das pequenas searas
s grãos das pequenas searas que vão amadurecer aqui, enfei
r os canteiros com as flores que desabrocharão destes botõ
es que desabrocharão destes botões. O homem do leme pergun
aos marinheiros que descansam na coberta se avistam alguma
omem do leme pergunta aos marinheiros que descansam na cober
se avistam alguma ilha desabitada, e eles respondem que nã
me pergunta aos marinheiros que descansam na coberta se avis
m alguma ilha desabitada, e eles respondem que não vêem ne
eiros que descansam na coberta se avistam alguma ilha desabi
da, e eles respondem que não vêem nem de umas nem das outr
hes apareça, desde que haja lá um porto onde fundear, uma
berna onde beber e uma cama onde folgar, que aqui não se po
r e uma cama onde folgar, que aqui não se pode, com toda es
gente junta. E a ilha desconhecida, perguntou o homem do le
onde folgar, que aqui não se pode, com toda esta gente jun
. E a ilha desconhecida, perguntou o homem do leme, A ilha d
procura de um sítio melhor para viver e resolvemos aprovei
r a tua viagem, Não sois marinheiros, Nunca o fomos, Sozinh
e viu uma terra ao longe e quis passar adiante, fazer de con
que ela era a miragem de uma outra terra, uma imagem que ti
aço, mas os homens que nunca haviam sido marinheiros protes
ram, disseram que ali mesmo é que queriam desembarcar, Esta
taram, disseram que ali mesmo é que queriam desembarcar, Es
é uma ilha do mapa, gritaram, matar-te-emos se não nos le
mo é que queriam desembarcar, Esta é uma ilha do mapa, gri
ram, matar-te-emos se não nos levares lá. Então, por si m
queriam desembarcar, Esta é uma ilha do mapa, gritaram, ma
r-te-emos se não nos levares lá. Então, por si mesma, a c
u a proa em direcção à terra, entrou no porto e foi encos
r à muralha da doca, Podeis ir-vos, disse o homem do leme,
as, levaram os bois, os burros e os cavalos, e até as gaivo
s, uma após outra, levantaram voo e se foram do barco trans
ros e os cavalos, e até as gaivotas, uma após outra, levan
ram voo e se foram do barco transportando no bico os seus ga
uma após outra, levantaram voo e se foram do barco transpor
ndo no bico os seus gaivotinhos, proeza que não tinha sido
e rompido e derramado os sacos de terra, de modo que a cober
era toda ela como um campo lavrado e semeado, só falta que
oberta era toda ela como um campo lavrado e semeado, só fal
que venha um pouco mais de chuva para que seja um bom ano a
ízes das árvores já estão penetrando no cavername, não
rda que estas velas içadas deixem de ser precisas, bastará
rvores já estão penetrando no cavername, não tarda que es
s velas içadas deixem de ser precisas, bastará que o vento
£o tarda que estas velas içadas deixem de ser precisas, bas
rá que o vento sopre nas copas e vá encaminhando a caravel
e vá encaminhando a caravela ao seu destino. É uma flores
que navega e se balanceia sobre as ondas, uma floresta onde
loresta que navega e se balanceia sobre as ondas, uma flores
onde, sem saber-se como, começaram a cantar pássaros, dev
ndas, uma floresta onde, sem saber-se como, começaram a can
r pássaros, deviam estar escondidos por aí e de repente de
sem saber-se como, começaram a cantar pássaros, deviam es
r escondidos por aí e de repente decidiram sair à luz, tal
star escondidos por aí e de repente decidiram sair à luz,
lvez porque a seara já esteja madura e é preciso ceifá-la
desceu ao campo com a foice na mão, e foi quando tinha cor
do as primeiras espigas que viu uma sombra ao lado da sua so
is, mal o sol acabou de nascer, o homem e a mulher foram pin
r na proa do barco, de um lado e do outro, em letras brancas
um lado e do outro, em letras brancas, o nome que ainda fal
va dar à caravela. Pela hora do meio-dia, com a maré, A Il
demorasse três dias, haveria de sentir-se curioso de ver a
de quem, sem mais nem menos, com notável atrevimento, o ma
tirado, só estava a mulher da limpeza a olhar para ele com
de caso. O homem desceu do degrau da porta, sinal de que os
o é, é. Agora sim, agora pode-se compreender o porquê da
de caso com que a mulher da limpeza havia estado a olhar, f
a aquele de que ela tinha gostado, simplesmente. Parece uma
vela, disse o homem, Mais ou menos, concordou o capitão, no
Mais ou menos, concordou o capitão, no princípio era uma
vela, depois passou por arranjos e adaptações que a modifi
vela, depois passou por arranjos e adaptações que a modifi
m um bocado, Mas continua a ser uma caravela, Sim, no conjun
ações que a modificaram um bocado, Mas continua a ser uma
vela, Sim, no conjunto conserva o antigo ar, E tem mastros e
palácio pela porta das decisões, Sendo assim, vai para a
vela, vê como está aquilo, depois do tempo que passou deve
de um quarto de hora tinham acabado a volta pelo barco, uma
vela, mesmo transformada, não dá para grandes passeios. É
vieram deitar-se-lhes aos pés. É realmente bonita a nossa
vela, disse a mulher, e emendou logo, A tua, a tua caravela,
ossa caravela, disse a mulher, e emendou logo, A tua, a tua
vela, Desconfio que não o será por muito tempo, Navegues o
por ela, suceda o que suceder. O luar iluminava em cheio a
da mulher da limpeza, É bonita, realmente é bonita, penso
, pensou o homem, que desta vez não estava a referir-se à
vela. A mulher, essa, não pensou nada, devia ter pensado tu
oram atirados para a água, o chão está tão limpo como fi
quando a mulher da limpeza lhe passou por cima o último es
isse, Mas baloiçaremos muito mais. Riram os dois, depois fi
m calados, passado um bocado um deles opinou que o melhor se
, a luz pegou, cresceu lentamente como faz o luar, banhou a
da mulher da limpeza, nem seria preciso dizer o que ele pen
foi ele quem levou toda a noite a sonhar. Sonhou que a sua
vela ia no mar alto, com as três velas triangulares glorios
o pesado, e como foi que vieram eles, como podem estar numa
vela onde a tripulação humana mal cabe, de súbito o vento
ar-te-emos se não nos levares lá. Então, por si mesma, a
vela virou a proa em direcção à terra, entrou no porto e
, bastará que o vento sopre nas copas e vá encaminhando a
vela ao seu destino. É uma floresta que navega e se balance
o outro, em letras brancas, o nome que ainda faltava dar à
vela. Pela hora do meio-dia, com a maré, A Ilha Desconhecid

3. Ordinário

que já descolou a sola. Ô motorzinho ordinário! Só aguen
subir na primeira. (2) Cheguei em casa cansado e aquela ord
casa cansado e aquela ordinária ainda nem tinha feito a jan
. Aquele ordinário, filho da puta ta me devendo 50 conto at
inda nem tinha feito a janta. Aquele ordinário, filho da pu
ta me devendo 50 conto até hoje
a nem tinha feito a janta. Aquele ordinário, filho da puta
me devendo 50 conto até hoje
(1) Putz
, comprei um tênis tão ordinário que já descolou a sola.

4. Colundria

tipo: ou vc
na maior colundria com esse cara hein??!!!?!?!?! ow que col
tipo: ou vc ta na maior colundria com esse
hein??!!!?!?!?! ow que colundria é essa entre vc´s ai!!


5. Bomba

que vou comer uma bomba. A bomba sempre cai na minha mão.
vendo esse cara? Com certeza toma bomba. Me passa essa bomb
uma bomba. A bomba sempre cai na minha mão. Ta vendo esse
? Com certeza toma bomba. Me passa essa bomba que eu quero "

6. Corolho

ara é burro pra corolho! Corolho, ele não tá feliz não,
muito exaltado!
pra corolho! Corolho, ele não tá feliz não, ta muito exal
do!
Corolho, eu acabei de ganhar uma bolada na loteria! Esse
é burro pra corolho! Corolho, ele não tá feliz não, ta

7. Vomitar

- Cara, você não tem noção! Ontem eu bebi
nto que só na hora que eu acordei e passei pela sala que eu
ue eu acordei e passei pela sala que eu vi que eu tinha vomi
do! Ainda ta tudo rodando.
i e passei pela sala que eu vi que eu tinha vomitado! Ainda
tudo rodando.
-
, você não tem noção! Ontem eu bebi tanto que só na hor

8. Trabalho informal

- O cara arrumou um trabalho informal. - Sério? - Sim, ele
trabalhando na feira, vendendo pastel.
- O
arrumou um trabalho informal. - Sério? - Sim, ele ta traba


9. Xiola

"Ei cara,
tendo uma xiola alí, vamos?" "Xiola hoje na minha casa, tr
"Ei
, ta tendo uma xiola alí, vamos?" "Xiola hoje na minha casa

10. Menisquência

Nossa cara,
ai na menisquência com esse chocolate ai! Se eu não vejo
Nossa
, ta ai na menisquência com esse chocolate ai! Se eu não v

11. Traseiro

sfilar mostrando o traseiro. 4. Do boi, a parte que mais gos
va era o traseiro. BICHO SOLTO Mag De segunda a sexta-feira
ais gostava era o traseiro. BICHO SOLTO Mag De segunda a sex
-feira Fico só na ralação Chego o final de semana, Saio p
³ na ralação Chego o final de semana, Saio pra azaração
mo junto, aí galera, Só de boa pra curtir Celular já ta t
o Tamo junto, aí galera, Só de boa pra curtir Celular já
tocando, Qual vai ser? Vamos sair? Boto meu carro na pista,
ta tocando, Qual vai ser? Vamos sair? Boto meu carro na pis
, hoje o bicho vai pegar Meio tanque de gasosa, sem problema
sair? Boto meu carro na pista, hoje o bicho vai pegar Meio
nque de gasosa, sem problema pra rodar Tem merreca aqui no b
merreca aqui no bolso, mano hoje eu to podendo Bicho solto
na área, a noite ta prometendo Eu num posso é vacilar, Vo
o, mano hoje eu to podendo Bicho solto ta na área, a noite
prometendo Eu num posso é vacilar, Vou ligar pro meu parce
Vê se vai rolar encontro, Lá no posto meu irmão Só carre
rebaixada, E cravada até o chão Muita ponteira cromada, M
meu irmão Só carreta rebaixada, E cravada até o chão Mui
ponteira cromada, Muito farol de xenon Meu motor é aspirad
m ponto zero, Carro de competição Os carros ficam irados,
manha transformação Só tunado de responsa, O ano não imp
nha transformação Só tunado de responsa, O ano não impor
não Só os feras do asfalto, Mandando aquela pressão [Mag
2007 [Derek] Refrão Cara eu sou um bicho solto, e to na pis
meu irmão. Adoro um carro tunado, e de mulher não abro mÃ
u sei como é que é Com dinheiro e de carro, O que não fal
é mulher Dão mole pra todo mundo, Mina assim eu num respe
Ela tem cifrão nos olhos, Já vão logo se queimando Pergun
m à marca do carro, Quanto vale? Qual o ano? Ficam mais int
le? Qual o ano? Ficam mais interessadas, Se ele for um impor
do Essas minas num tem jeito, Atiram pra todo lado. Olham lo
odo lado. Olham logo seu pescoço, Vê se tem cordão de pra
Quer saber se tu és playboy, Num esconde, nem disfarça. L
el. Fala-te toda sem jeito, Que nunca foi pro motel! Só fal
te convencer Da existência da cegonha Tenta se fazer de sa
motel! Só falta te convencer Da existência da cegonha Ten
se fazer de santa, Nem disfarça a sem vergonha Pensa que o
te convencer Da existência da cegonha Tenta se fazer de san
, Nem disfarça a sem vergonha Pensa que o cara é otário,
a é otário, Fala sério meu irmão Acha que é muito esper
, Fica só de armação Se o maluco perde a linha, Ela já f
aew! [Derek] Refrão Cara eu sou um bicho solto, e to na pis
meu irmão. Adoro um carro tunado, e de mulher não abro mÃ
ro. Mas a vida é um jogo E nem sempre a gente ganha Tem mui
mulher decente, Também tem muita piranha Mas a noite conti
m jogo E nem sempre a gente ganha Tem muita mulher decente,
mbém tem muita piranha Mas a noite continua, E ainda tenho
mpre a gente ganha Tem muita mulher decente, Também tem mui
piranha Mas a noite continua, E ainda tenho gasolina Vou pa
O cara num é fraco não Vamo até o furacão, Que já deve
bombando Da idéia nas cachorras, Vê bundinha rebolando Co
ostosa Olha só aquela princesa, Que linda maravilhosa. Ela
me dando mole, Ta me dando condição. Até esqueci do mag,
uela princesa, Que linda maravilhosa. Ela ta me dando mole,
me dando condição. Até esqueci do mag, Que vacilo meu ir
ição. Até esqueci do mag, Que vacilo meu irmão! Mas ele
numa boa, Com um tremendo mulherão Saca a comissão de fre
boa, Com um tremendo mulherão Saca a comissão de frente,
manho do caposão Vou pegar minha princesa, E adiantar meu l
rente, Tamanho do caposão Vou pegar minha princesa, E adian
r meu lado À noite cê me liga, Porque agora eu to ocupado!
ero. [Derek] Refrão Cara eu sou um bicho solto, e to na pis
meu irmão. Adoro um carro tunado, e de mulher não abro mÃ
pro banco traseiro. Cara eu sou um bicho solto, e to na pis
meu irmão. Adoro um carro tunado, e de mulher não abro mÃ
ra cromada, Muito farol de xenon Meu motor é aspirado, Aí
! Eu tenho o dom. Faço de um ponto zero, Carro de competiç
pressão [Mag] Ow, Derek, Bicho solto. 2007 [Derek] Refrão
eu sou um bicho solto, e to na pista meu irmão. Adoro um c
se fazer de santa, Nem disfarça a sem vergonha Pensa que o
é otário, Fala sério meu irmão Acha que é muito espert
g] Passa vara nessa vadia Há! É isso aew! [Derek] Refrão
eu sou um bicho solto, e to na pista meu irmão. Adoro um c
ostituto, Parceiro de azaração Deixa a mulherada doida, O
num é fraco não Vamo até o furacão, Que já deve ta bom
e cê me liga, Porque agora eu to ocupado! [Mag] É foda, o
, encontra a mina, Esquece dos parcero. [Derek] Refrão Cara
cara, encontra a mina, Esquece dos parcero. [Derek] Refrão
eu sou um bicho solto, e to na pista meu irmão. Adoro um c
neiro. Mas se a mina for cachorra, levo pro banco traseiro.
eu sou um bicho solto, e to na pista meu irmão. Adoro um c

12. Bufado

Aquele cara
bufado na grana.
Aquele
ta bufado na grana.


13. Mundongo

Esse cara e um mundungo da droga,mundungo
dormindo na rua
Esse
e um mundungo da droga,mundungo ta dormindo na rua

14. Pão na chapa

vendo, esse cara é um pão na chapa mesmo!
Ta vendo, esse
é um pão na chapa mesmo!

15. Juju

de juju na cara já sei que é funkeiro.
Ta de juju na
já sei que é funkeiro.

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